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Bombas Brancas: Justiça Federal de MG Declara Inconstitucionalidade da Lei de Combustível por Delivery e Ilegalidade de Normas

10 fevereiro 2025

No dia 17 de agosto, às 14h, acontecerá uma audiência pública para discutir questões relacionadas ao delivery de combustíveis e uso de bombas brancas. As “bombas brancas” referem-se à prática de postos bandeirados utilizarem bombas com combustíveis de outras marcas.

Essa audiência é parte de uma ação movida pelo Ministério Público Federal e o Ministério Público de Minas Gerais, porque solicitam uma liminar para que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) fiscalize e proíba essas práticas. Os MPs argumentam que essas práticas podem levar a publicidade enganosa e induzir consumidores, especialmente os mais vulneráveis, ao erro.

Os Ministérios Públicos questionam a constitucionalidade da Lei 14.292/2022, que permite a revenda de combustíveis fora dos estabelecimentos autorizados, e do Decreto 10.792/2021, que autoriza a exibição de marcas comerciais de um distribuidor enquanto se comercializa combustíveis de outros fornecedores. Além disso, eles apontam a ilegalidade da Resolução 858/2021 da ANP, que aborda esses temas.

O debate busca esclarecer e discutir as implicações dessas práticas para os consumidores e o mercado de combustíveis, visando proteger os direitos dos consumidores e garantir a transparência no setor.

 

Quais são os argumentos do Ministério Público sobre a inconstitucionalidade da Lei 14.292/2022?

 

Claro! Aqui está uma reformulação do texto:

O Ministério Público considera a Lei 14.292/2022 inconstitucional, destacando a importância da proteção ao consumidor e da transparência no mercado de combustíveis. Os principais argumentos são:

  1. Publicidade Enganosa: O MP alerta que a lei pode permitir práticas de publicidade enganosa, fazendo com que consumidores acreditem estar comprando combustíveis de uma marca específica, quando na verdade podem estar adquirindo produtos de outra origem.
  2. Indução ao Erro: A revenda de combustíveis fora dos locais autorizados pode confundir os consumidores, especialmente os mais vulneráveis, que podem ter dificuldade em distinguir entre fornecedores e avaliar a qualidade dos produtos.
  3. Proteção ao Consumidor: O MP afirma que a lei não oferece proteção adequada aos direitos dos consumidores, que podem ser lesados por práticas comerciais pouco transparentes.
  4. Conflito com Normas Existentes: O MP aponta que a lei entra em conflito com outras normas que garantem a qualidade e a origem dos combustíveis, além de assegurar que os consumidores recebam informações claras e precisas sobre os produtos que compram.

Esses argumentos refletem uma preocupação com a integridade do mercado de combustíveis e a necessidade de proteger os consumidores de práticas que possam ser prejudiciais ou enganosas.

 

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