Você já ouviu falar do DREX, a nova moeda digital brasileira? O Banco Central está na fase final de testes para lançar, entre o final de 2024 e o início de 2025, essa versão virtual do dinheiro brasileiro.
A resposta é não! Caio Vinícius Carvalho de Oliveira, sócio na área Digital, explica que o PIX é apenas um meio de pagamento, e as criptomoedas, apesar de digitais, não possuem um controle centralizado. Já o DREX representa a moeda eletrônica oficial do Brasil, com o mesmo valor do real; ou seja, 1 DREX equivale a R$ 1,00.
A nova moeda será movimentada digitalmente por meio da plataforma do Banco Central, que garantirá a mesma segurança e validação do real. Essa nova proposta financeira visa facilitar transações de diversos ativos e até mesmo benefícios sociais, como o Bolsa Família e o seguro-desemprego, explica o advogado Carvalho.
O DREX pode substituir algumas funções dos cartórios, permitindo a validação de operações e o registro direto de transações. Além disso, Caio diz que
a nova moeda integrará contratos inteligentes, automatizando a execução de acordos e a liberação de transações financeiras assim que assinados. O Governo também terá mais controle sobre as contas de pessoas e de empresas, o que pode facilitar o bloqueio e o gerenciamento de ativos.
Na área tributária, a moeda eletrônica aumentará a rastreabilidade das transações e otimizará a fiscalização de impostos, visto que sua carteira estará conectada diretamente ao Banco Central.
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